Adapi lança hoje segunda etapa de vacinação contra aftosa
A Agência de Desenvolvimento Agropecuário do Piauí (Adapi)
inicia hoje (04/10) a segunda Fase da Vacinação contra a Febre Aftosa 2015. A
expectativa do órgão é imunizar 100% do rebanho de bovinos e bubalinos, e manter
o Estado como área livre da febre aftosa, com vacinação.
Na primeira etapa da vacinação, que ocorreu em Maio desse
ano, 97,6 % do rebanho do estado foi imunizado contra aftosa. De acordo com o
gerente de defesa animal da Adapi, Idílio Moura, na segunda etapa de vacinação,
ações educativas devem ser realizadas para que o estado alcance a totalidade da
cobertura vacinal.
“O nosso objetivo é vacinar 100% dos animais do estado. Após
a primeira fase da campanha, realizamos ações para conscientizar os criadores
que ficaram inadimplentes sobre a importância da vacinação”, comenta.
Para adquirir as doses da vacina contra a febre aftosa, o
criador deve procurar um dos postos de venda credenciados pela Agência de
Defesa Agropecuária. “A quantidade de doses deve ser adquirida de acordo com o
número de animais da propriedade. Todos os animais, bovinos e bubalinos, devem
ser vacinados, independente da idade”, explica Idílio Moura.
“O criador também deve ter alguns cuidados no momento de
administrar as doses da vacina. A recomendação é aplica-la pela manhã, quando
as temperaturas são mais amenas. Também é importante utilizar agulhas
esterilizadas, que devem ser trocadas a cada 10 animais vacinados”, completa o
gerente de defesa animal da Adapi.
Após aplicar as doses da vacina, o criador deve procurar um
dos escritórios da Adapi para realizar a certificação. O procedimento permite
que os animais possam circular livremente e serem comercializados em outros
estados.
Em 2014, O Piauí recebeu da Organização Mundial de Saúde
Animal, o título de área livre da febre aftosa com vacinação. Para Idílio
Moura, uma conquista significativa, mas que precisa do esforço dos criadores
para ser mantida. “A meta para os próximos dois anos é tornar o Piauí área
livre da aftosa sem vacinação. Para isso, os criadores precisam fazer a sua
parte, e continuar vacinando os rebanhos”, alerta.
Fonte: Jornal O Dia
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