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Deputado Robert Rios troca empurrões e ofensas com professor

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016
O deputado estadual Robert Rios (PDT) trocou empurrões e agressões verbais no início da tarde desta quarta-feira (21), com um professor, identificado como Fausto Ripardo, um dos manifestantes que tentam impedir a aprovação da proposta apresentada pelo Governo do Piauí, na Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi).

O político estava concedendo entrevista a uma emissora de TV local e, no momento, o manifestante o agredia verbalmente. Ao encerrar a entrevista, o deputado seguia para o Plenário quando foi empurrado pelo professor. Robert retrucou o empurrão e os dois trocaram ofensas.

Durante o desentendimento, Robert Rios afirmou que era contra o projeto, mas devido à confusão dos manifestantes, vai votar a favor da proposta. Na ocasião, o professor garantiu que o político torturou ele sua família na época em que era agente da Polícia Federal. Em vídeo, é possível ver parte da troca de agressões.

“Ele é um torturador, e está com raiva de mim porque quando eu quis entrar e forcei a porta ele ‘botou’ a unha aqui, me puxou para não entrar e eu puxei a gravata dele. Tudo que eu digo contra ele, os crimes que ele combatia na Polícia Federal combatia com outro crime, torturando vários adolescentes na década de 80. Eu digo e provo, ele é um torturador, Robert Rios, na época ele era agente da Polícia Federal, não era nem delegado ainda. Fui torturado por ele, eu e minha família, meu pai, ele deu uma ‘rajada’de bala na casa do meu pai. Só não fez pior na minha casa, porque um agente do Exército interveio, porque conhecia que meu pai era um cidadão trabalhador”, declarou.

Veja o vídeo


Entenda o caso
Manifestantes realizaram nesta quarta-feira (21), um ato na Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), para impedir a aprovação da proposta apresentada pelo governador Wellington Dias (PT) a fim de limitar os gastos públicos por um prazo de 10 anos. Os sindicalistas chegaram a quebrar uma porta de acesso ao local, mas foram contidos por policiais. A proposta estava prevista para ser analisada hoje, mas foi adiada pelos parlamentares.

Fonte: www.gp1.com.br