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Policial que matou esposa em Capitão de Campos vai a júri popular

terça-feira, 11 de abril de 2017
Policial que matou esposa em Capitão de Campos vai a júri popular dia 10 de maio. A decisão foi proferida pelo Juiz em 29 de março e publicada no Diário Oficial da Justiça Estadual.

O policial Militar HUGO VIANA LINO foi pronunciado para que seja submetido a julgamento pelo Tribunal Popular do Júri, no dia 10 de maio de 2017, por ter assassinado a esposa, NEYLIVIA OLIVEIRA DA COSTA, com tiros de pistola .40 na noite de 20 de abril de 2014.

Depois de vários recursos, inclusive de desaforamento, para que julgamento acontecesse fora da cidade onde ocorreu o crime, o Juiz da Comarca de Capitão de Campos, MM. SÍLVIO VALOIS CRUZ JÚNIOR, desconheceu o pedido de remoção do processo para outra comarca e concluiu que, resta ao acusado HUGO VIANA LINO, responder perante o Tribunal do Júri desta Comarca de Capitão de Campos PI, pelo crime homicídio qualificado; considerado hediondo pela Lei Maria da Penha, além de outras agravantes.

O magistrado designou a data de 10/05/2017 às 09:00 horas para o julgamento de HUGO VIANA LINO ao Tribunal Popular do Júri. O Plenário será o do Fórum da cidade de Capitão de Campos PI.

O CASO
Neylivia Oliveira da Costa Viana, foi assassinada pelo esposo, o sargento da Polícia Militar do Piauí, Hugo Viana Lino, que era comandante de GPM em Cocal de Telha-PI, ela foi morta com pelo menos 11(onze) tiros de pistola, dentro de sua casa, no centro do município de Capitão de Campos (130 km de Teresina), no dia 20 de abril de 2014, Hugo ainda tentou contra o comandante local da PM, João Alcântara Seixas, acertando-o na perna com um tiro da mesma arma.

No momento do crime populares escutaram vários tiros que acertaram a esposa do policial. A polícia Militar foi chamada e ao chegar ao local o comandante foi recebido a bala pelo acusado que teria também acertado também a perna do comandante do GPM da cidade. O crime passional que chocou a sociedade piauiense, ainda não foi totalmente solucionado.

À época, Neylane Oliveira, irmã da vítima, deixou claro o sofrimento que a morte de Neylivia causado à família.

“Estamos muito tristes ainda com tudo o que aconteceu e esperamos que as mulheres deixem de ser vítimas dessa violência. Toda a cidade tem prestado muita solidariedade. Mas a nossa ansiedade é que esses processos corram mais rápido, nos perguntamos o porque dessa demora”, disse Neylane Oliveira.

Fonte: www.meionorte.com