Dona Maria Gonçalves, 52 anos, moradora da zona rural de Piripiri, foi ao centro da cidade resolver problemas na agência do Bradesco de Piripiri. Com pinos de metal em uma das pernas e uma muleta, ela foi barrada na porta giratória, por conta do sensor, e mesmo percebendo da clara situação de saúde da cliente, não abriram exceção, havendo um constrangimento.
Dona Maria não voltou para casa. Ela tentou novamente entrar. Funcionários do banco perceberam nossa equipe e um deles nos informou que não poderíamos entrar, tentou explicar, justificar a situação de dona Maria, mas sem muito sucesso. Ele contou que o equipamento é para a proteção das pessoas que estão do lado de dentro e disse que não havia exclusão, pois dentro tinha inclusive um cadeirante.
Nós acompanhamos do lado de fora, registrando a tentativa da cliente para entrar e ser atendida. Ela explicou novamente que é dependente da muleta, dos pinos de metal em uma das pernas, o funcionário da agência conversa, passam cerca de 10 minutos de uma espécie de negociação, até que finalmente deixaram ela entrar. E, é claro, que a força da imprensa foi fundamental, mas melhor seria se não tivesse essa necessidade. Uma das obrigações da agência é facilitar o acesso aos clientes, inclusive de alguns com suas dificuldades individuais.
Fonte: www.piripirireporter.com
