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Alvaro Dias confirma pré-candidatura e diz que políticos devem pedir desculpa

segunda-feira, 2 de outubro de 2017
No Piauí, o pré-candidato à Presidência da República, senador Álvaro Dias (Podemos), defendeu a 'refundação da República' para recuperar o desenvolvimento do país. Em recente pesquisa eleitoral, o paranaense teve o menor índice de rejeição (22%) e só foi menos rejeitado que o ex-ministro Joaquim Barbosa. 

"Defendo refundação da República para o emprego chegar ao cidadão que quer trabalhar, que quer produzir, ter salário, ter um lar, ter uma vida digna...temos que começar em Brasília mudando o sistema perverso, o balcão de negócios, a usina de escândalos de corrupção, a matriz dos governos corruptos e incompetentes, a causa maior da desgraça semeada no Brasil. O essencial agora é a rejeição. Estou muito feliz com as pesquisas que dizem respeito ao passado. O futuro está por vir. Muita água passará por debaixo dessa ponte. O importante agora é saber sobre a questão da rejeição que diz respeito a trajetória percorrida pelo postulante", disse o presidenciável em entrevista ao canal Cidade Verde, desta segunda-feira (02). 
Questionado sobre os adversários políticos, Álvaro Dias revelou que acredita que o ex-presidente Lula não será candidato. "Se considerarmos decisão recente do STF , Lula já não é candidato. O Supremo diz que réu não pode figurar na linha sucessória. Então, ele já estaria fora do pleito. Mas terá ainda o julgamento em segunda instância que também pode confirmar a condenação dele em primeira instância e ainda tem a Lei Ficha Limpa que impede de disputar a eleição quem é condenado pelo pleno de qualquer tribunal", disse. 

Ao comentar a situação política do país, o parlamentar reconhece que os políticos estão desacreditados. "Há uma descrença generalizada. Se a gente for nas ruas perguntar qual o candidato da população, a maioria não tem. Muitos preferem esperar para saber quem vai ficar de pé até a eleição. Temos uma operação Lava Jato alcançando e ferindo muita gente. Recebi esse chamamento do partido, uma exigência coletiva como uma missão a ser cumprida. Vamos até o fim", disse Dias que também criticou a reforma política que tramita no Congresso e a chamou de "arrumação na legislação eleitoral". 

Diante das dificuldades, temos esperança que agora a população começará a refletir sobre a importância do seu voto e vai analisar o itinerário de cada postulante, verificar quem reúne patrimônio moral e de experiência administrativa para enfrentar as dificuldades", finalizou Álvaro Dias.

Fonte:https://cidadeverde.com