Tomás negou a informação de que o pai estava abatido e chorando na última semana de vida. "O clima do hospital era completamente diferente. Ele foi muito guerreiro, batalhou muito. A gente sentia a vontade que ele tinha, o sorriso no rosto do dia a dia".
Tomás relata que só viu o pai chorar uma vez. "Estava só eu e ele no quarto. Foi quando ele teve que se licenciar [da prefeitura]. Eu falei que ia dar tudo certo, que a gente ia vencer". Ele também compartilha a última conversa que teve com o pai: "Fui a última pessoa que conversou com ele consciente. Não fazia a menor ideia de que seria a última conversa. Foi breve. 'Boa sorte na prova'".
Após o episódio, Bruno Covas sofreu uma piora no estado de saúde e precisou ser sedado. "No dia seguinte, quando vi ele sedado, foi muito forte, fiquei muito mal. Depois de 1 hora tentei ficar mais tranquilo. Voltei e fiquei 100% do tempo ao lado dele".
Ao Fantástico, Tomás ainda relembrou o dia que assistiu um jogo do Santos com o pai no estádio durante a pandemia. "Cheguei a conversar com o médico dele e ele falou que não foi por acaso. Ele sabia os riscos da imprensa, etc, mas foi por coração. Ele tinha esse desejo de me levar numa final de Libertadores".