A mãe da Segundo o gerente, a prisão da mãe não traria justiça social, mas sim mais problemas para a família. “O direito penal só deve ser usado quando outros ramos do direito falham. Nesse caso, é imprescindível que essa estrutura estatal municipal aja antes de agir o direito penal”, explicou Marcelo Leal.
A Justiça não implantou nenhuma medida de afastamento e, por isso, a menina voltou a ficar sob os cuidados da mãe. A menina está matriculada na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Buriti dos Lopes, mas, segundo o Conselho Tutelar, não frequentava o local.
menina autista de 11 anos encontrada amarrada com uma corrente em uma rede em
Buriti dos Lopes, Norte do Piauí, foi solta após passar por uma audiência de custódia. A mulher de 35 anos foi presa na quarta-feira (2), quando o Conselho Tutelar fez o resgate da criança.
O Conselho Tutelar informou que a corrente causou hematomas nos tornozelos da menina. A mãe alegou que prendeu a criança para evitar que ela saísse da casa ou quebrasse objetos.
Ao g1 o delegado Marcelo Leal, da Gerência de Policiamento no Interior (GPI) da Polícia Civil, informou que a Justiça chegou à conclusão o poder público falhou no caso, visto que a situação ocorre há quatro anos. Por isso, o magistrado que presidiu a audiência de custódia determinou algumas medidas assistenciais para a família.
Segundo o gerente, a prisão da mãe não traria justiça social, mas sim mais problemas para a família. “O direito penal só deve ser usado quando outros ramos do direito falham. Nesse caso, é imprescindível que essa estrutura estatal municipal aja antes de agir o direito penal”, explicou Marcelo Leal.
A Justiça não implantou nenhuma medida de afastamento e, por isso, a menina voltou a ficar sob os cuidados da mãe. A menina está matriculada na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Buriti dos Lopes, mas, segundo o Conselho Tutelar, não frequentava o local.
Fonte: G1/piaui