De acordo com a pasta, cerca de 97 milhões de brasileiros podem procurar as unidades de saúde. Cada estado deve definir como será o esquema de vacinação.
Deve tomar a imunização quem já recebeu, pelo menos, duas doses de vacinas monovalentes (Coronavac, Astrazeneca ou Pfizer), respeitando um intervalo de quatro meses da última dose.
"Precisamos retomar a confiança da população nas vacinas", afirmou a ministra da Saúde, Nísia Trindade.
Para tentar incentivar as pessoas a tomarem a vacina, no início do mês, o ministério já havia liberado a aplicação da bivalente para quem tinha a partir de 12 anos com comorbidades, e retirou a exigência de comprovação médica --bastava a autodeclaração.
De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo, até a última terça-feira (18), nem metade do então público-alvo tinha recebido a bivalente da capital paulista -47,6% dos que já poderiam ir aos postos tomaram o reforço.
A vacina, que contém uma mistura da cepa original do vírus de Wuhan, na China, e as variantes da ômicron BA.4 e BA.5, oferece maior proteção contra a ômicron e as linhagens em circulação do vírus da Covid.
Em estudos clínicos em todo o mundo, a vacina se mostrou segura e eficaz.
A FDA (agência que regula medicamentos nos EUA) publicou na última terça-feira (18) uma recomendação de novo reforço da vacina bivalente em indivíduos com 65 anos ou mais que receberam o primeiro reforço (bivalente) há pelo menos quatro meses.
De acordo com o órgão, os grupos de indivíduos com mais de 65 anos ainda representam uma parcela mais vulnerável para adoecimento grave, hospitalização e óbito, por isso estão aptos a uma nova dose da vacina que protege contra a ômicron e suas variantes.
Fonte: Folhapress