A partir da próxima segunda-feira (12), os trabalhadores da Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) deflagram greve. Eles são contrários a mudanças nos planos de saúde como exclusão de pais como dependentes e cobranças de mensalidades. A greve é por tempo indeterminado.
O presidente do sindicato da categoria, Altannes Holanda, afirma que a greve antecede uma votação no Tribunal Superior do Trabalho (TST) sobre as cobranças.
“A gente vai entrar em greve na segunda e aguardar se vai acontecer algo de diferente. Já que o TST vai julgar a causa na segunda à tarde. Iniciamos a segunda em greve e aguardaremos o julgamento e se a empresa vai nos chamar para negociar. Porque depois que mudar não há o que fazer, a gente sabe que é muito complicado. A greve é nacional e caso haja a mudança, a gente vai aguardar as orientações, e se isso for aprovado vai ficar muito complicado para o trabalhador que tem um salário médio de R$ 1.700 e a empresa quer mensalidades a R$ 1000,00, como vamos pagar isso?”, questiona.
Holanda diz que com a mudança além dos trabalhadores, os beneficiários também serão prejudicados. A reivindicação, segundo ele, visa evitar transtornos nas condições atuais.
“É a questão do plano de saúde basicamente, a empresa está querendo cobrar o plano de saúde da gente e retirar do plano os pais dos empregados como dependentes. Atualmente a gente só paga o compartilhamento, ou seja, o que a gente usar a gente paga um percentual, sem mensalidade nenhuma. Mas a empresa agora junto com o TST quer implantar mensalidade além de retirar o pai e mãe“, pontua.
Segundo Holanda, a população deve receber um serviço de melhor qualidade, o que no entanto, não dependeria apenas dos trabalhadores.
Fonte:http://tribunahoje.com