A Câmara de Vereadores de Valença viveu mais um momento triste de sua história na manhã desta terça-feira, 27 de agosto. O parlamento valenciano tão respeitado em outras legislaturas vem se fechando, seja pela falta de diálogos ou pelo amadorismo de sua condução.
Nessa terça-feira (27), estava marcada uma sessão extraordinária para apreciação de dois projetos enviados pela prefeita Ceiça Dias. Um referente ao parcelamento em 60 meses dos débitos da prefeitura de Valença com o com seu regime próprio da previdência social, o RPPS e outro sobre a abertura de crédito adicional especial no orçamento.
A sessão contou com a participação de servidores e sindicalistas contrários os projetos e com a ausência de três parlamentares Fátima Caetano, Ariana Rosa e Renato Batista, que assumiu a vaga do vereador Leonardo Nogueira que se licenciou do cargo.
Na hora da votação apenas cinco vereadores Stênio Rommel, Benoni Sousa, Lucivaldo Monteiro, Leilivan Martins e o presidente Nonatim Soares estavam no plenário, número insuficiente para aprovar matérias.
Os vereadores Iris Moreira, Rayonardo Mendes e Edilsa do Vale que assumiu a vaga do vereador Rubens Alencar não participaram do início da sessão.
Sem quórum, o presidente Nonatim Soares depois de vencido todos os prazos regimentais para o início da sessão anunciou que iria abrir a sessão o que revoltou os servidores que partiram para cima da Mesa Diretora iniciando um tumulto generalizado que só foi contido com a presença da Policia Militar.
A sessão expôs a falta de paciência dos servidores com os vereadores que mais uma vez tiveram que sair da câmara sob vaias e escoltados pela policia militar.
