De acordo com o militar, a ocorrência aconteceu momentos antes do início da prova, em um centro de aplicação na zona Norte da capital. “Ele estava com um microfone no ouvido e um aparelho de alarme, o que pelo edital não é permitido, então ele não fez a prova. Foi detectado e ele foi convidado a se retirar. Não participou”, esclareceu.
Ainda segundo o coordenador da operação, houveram outros casos de suspeita de fraude em outros locais de realização da prova, que acabaram não se confirmando após abordagem e averiguação dos policiais. Ao todo, mais de 300 PMs foram alocados para reforçar a segurança na realização do concurso público.
Jorge Martins, diretor do Núcleo de Concursos e Promoção de Eventos (Nucepe), avalia que, apesar de algumas ocorrências relacionadas ao uso de dispositivos eletrônicos como relógios e celulares ter causado a desclassificação de alguns candidatos, a realização do certame foi tranquila e dentro do esperado.
“Às vezes o candidato acha que não vai ser pego e é detectado. Não que estivesse usando, mas portando, e nesse caso já obrigatoriamente pelo próprio edital, uma condição de eliminação. Mas foi muito tranquilo, sem grandes ocorrências. Embora a chuva pela manhã em algumas partes da cidade tenha dificultado um pouco a chegada e entrada dos candidatos nos centro de aplicação, tudo foi contornado dentro do prazo estabelecido”, disse o diretor.
O balanço final, com número de desclassificados e inscritos que deixaram de fazer a prova, deve ser divulgado amanhã (31/01) pelo Nucepe.
Fonte:Cidade Verde