Uma operação da Polícia Civil realizada no bairro Três Lagoas, em Piracuruca, resultou na apreensão de uma grande quantia de dinheiro e um caderno com anotações detalhadas contendo nomes de eleitores. A apreensão, aconteceu no início da manhã (27/08), gerou grande repercussão na comunidade local, especialmente pelo volume de dinheiro encontrado no local.
O material apreendido foi descoberto durante uma operação no município. O caderno encontrado continha nomes de eleitores, acompanhado de detalhes que sugerem um possível mapeamento de votos, o que levantou suspeitas de prática de compra de votos ou outras irregularidades eleitorais. A quantidade de dinheiro em espécie e o tipo de anotação encontrada são indícios fortes de possíveis crimes eleitorais, a investigação ainda está em fase inicial e outras possibilidades não são descartadas.
Segundo populares, o local onde ocorreu a apreensão é de propriedade, apoiadores da atual gestão municipal. A polícia está investigando a origem do dinheiro e a finalidade das anotações, buscando entender o contexto em que esses elementos foram encontrados.
Imagens da apreensão circularam nas redes sociais, mostrando a grande quantidade de dinheiro apreendida, o que aumentou ainda mais o interesse da população pelo caso. Muitos moradores expressaram preocupação e surpresa com o ocorrido, temendo que a descoberta possa indicar um esquema de corrupção eleitoral mais amplo.
Matéria em atualização.
Nas eleições municipais de 2020, em Piracuruca:
Um caso que lembra em uma proporção bem menor considerando o volume de dinheiro foi o da ex-vereadora de Piracuruca, Maurilânia Rocha Brito (Republicanos), eleita em 2020, teve cassado a diplomação e o mandato por compra de votos.
Na ocasião, o flagrante delito foi registrando na noite anterior as eleições, dia 14 de novembro de 2020 às 11h da noite. um cabo eleitoral da ex-vereadora Maurilânia Rocha, foi interceptado e com ele foi encontrado materiais de campanha da então candidata, uma lista manuscrita com nomes e valores e R$ 840 em espécie. Processo que culminou com a cassação de Maurilânia Rocha e decretando sua inelegibilidade pelos próximos 08 anos, além de pagamento de multa em dinheiro.