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Ação em Piracuruca marca Dia Mundial da Luta Contra a Aids

sábado, 3 de dezembro de 2016
Durante palestra, foram reforçadas informações sobre tratamento e prevenção 

Reforçando a importância de discutir políticas de prevenção, com a ampliação da divulgação de informações sobres os riscos e tratamentos do HIV/Aids, foi realizada, no Centro Médico da Esplanada, em Piracuruca, uma palestra alusiva ao Dia Mundial da Luta Contra Aids, celebrado  nesta quinta-feira (1). 

Iniciativa dos alunos do Curso Técnico de Agentes Comunitários de Saúde (ETSUS), juntamente com a Secretaria de Saúde Municipal, por meio do Centro Médico, o evento promoveu a troca de informações e experiências, além fortalecer o espírito de tolerância social. 

“Nos últimos anos, a Aids se tornou doença crônica, com tratamento disponível distribuído pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Entretanto, entendemos que a prevenção ainda é o melhor caminho para se combater a doença. Na data em que marca o dia “D” de combate à doença, a população mundial se mobiliza em relação à essa problemática, e em Piracuruca não poderia ser diferente”, destaca a professora do ETSUS, Ana Paula Pereira.

Segundo dados do Boletim Epidemiológico HIV/Aids do Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/Aids e das Hepatites Virais (DIAHV), da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), do Ministério da Saúde, nos últimos anos, houve um crescimento no número de casos entre os homens, principalmente nos jovens com faixa etária entre 18 e 24 anos. Somente no Piauí, o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) aponta que 2017 a 2016 foram 493 casos de HIV notificados.

Ana Paula frisa que é preciso discutir as questões relacionadas à vulnerabilidade ao HIV/Aids, na população prioritária, sobretudo, no ponto de vista do preconceito e da prevenção. “Precisamos constantemente dialogar e estimular a reflexão sobre a falsa impressão de que a Aids afeta apenas o outro. É cada vez mais necessário mostrar que todos estamos vulneráveis e suscetíveis a contrair a doença se não houver a prevenção”, finaliza.