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Polícia volta a prender acusada de aplicar golpes em sites de vendas

sexta-feira, 24 de julho de 2020



A Polícia Civil do Piauí, através da Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI), voltou a prender nesta quinta-feira (23) Evitha Kelly Silva Benício, acusada de liderar uma quadrilha que aplica golpes em sites de vendas se passando por médicos, dentistas e pessoas conhecidas na sociedade teresinense. A mulher que havia sido presa em novembro do ano passado, pela mesma prática criminosa, estava em liberdade desde o início da pandemia e teria conseguido se livrar do monitoramento realizado através de uma tornozeleira eletrônica.

Além da mulher, a Polícia Civil também realizou a prisão de outro adulto e a apreensão de um menor, acusados de integrar a organização criminosa.

De acordo com o delegado Anchieta Nery, titular da DRCI, na ação de ontem, o grupo teria mudado o modo de agir. Ao invés de praticar o estelionato, eles roubaram objetos de uma vítima à mão armada.

Após ter combinado um encontro para concretizar uma suposta negociação da compra de Iphones, avaliados em R$ 10 mil, a vítima foi surpreendida com o anúncio do assalto.

"Ontem, ela mudou o modo de agir para algo mais violento. Ela arquitetou um roubo à mão armada, porque estava precisando do dinheiro. Ela estava planejando uma fuga da cidade", disse o delegado.

Além das prisões, a ação policial resultou na apreensão de duas armas de fogo usadas em vários roubos na capital, objetos eletrônicos e jóias de diversas vítimas, bem como na recuperação de uma bicicleta avaliada em mais de R$ 30 mil.

De acordo com o delegado Anchieta Nery, Evitha Kelly já é conhecida pela prática de estelionato em Teresina há mais de 10 anos. Somente nos dois últimos inquéritos, pelo menos 14 vítimas já teriam se apresentado à Polícia Civil para relatar os golpes.

Evitha Kelly e os outros dois acusados responderão por estelionato, roubou majorado com uso de arma de fogo e associação criminosa.

A Polícia Civil orienta que as vítimas de golpes procurem a Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI) para registrar ocorrência. [cidadeverde]